Reunião abordou carteira de procedimentos, critérios de encaminhamento, e a importância do processo regulatório para celeridade da assistência ao paciente
Com intuito de alinhar o fluxo da cardiologia no território, a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Patos de Minas realizou, na quarta-feira (23/10), uma reunião com os médicos da Central de Regulação Assistencial SUS Fácil, da macrorregião de Saúde Noroeste. A reunião ocorreu de forma presencial.
A reunião é uma fase importante, visto que são os médicos reguladores da Central de Regulação que analisam os laudos no SUS Fácil (Sistema Informatizado de Regulação Estadual que controla a transferência e o atendimento de pacientes conforme as vagas disponíveis e o atendimento demandado).
Na oportunidade, foi abordado a carteira de procedimentos, critérios de encaminhamento, e a importância do processo regulatório para celeridade da assistência ao paciente. “Na linha de cuidado da cardiologia, o tempo é essencial para assistência ao paciente”, disse Maíra Lemos de Castro, superintendente da SRS Patos de Minas.
A Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas foi habilitada recentemente pela Portaria GM/MS Nº 4.950, como Unidade de Assistência de Alta Complexidade Cardiovascular, Cirurgia Cardiovascular, e procedimentos de cirurgia intervencionista. Após essa conquista para o território, a SRS Patos de Minas, juntamente com o prestador e alguns componentes da rede assistencial, como o SAMU, iniciaram discussões para definição do fluxo de cardiologia, bem como critérios de agravamento trombolítico, e o tempo de resposta, que é um dos maiores desafios da macrorregião de Saúde Noroeste. Esse fluxo contou com protocolos definidos por médicos cardiologistas e já está sendo disseminado para toda rede assistencial.
A Santa Casa é o único prestador em cardiologia da Região de Saúde ampliada Noroeste, que contempla 33 municípios. Antes da habilitação, o prestador era de outra macrorregião de Saúde, a mais de 600 km de Patos de Minas. Com a volta da cardiologia, os mais de 700 mil habitantes da região serão atendidos mais perto de casa.
Por Thalia Fernandes de Oliveira